A Fragata Corte-Real partiu de Almada com 180 militares a bordo, para integrar uma missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que se distingue pela liderança de um almirante português.
Corte-Real vai agora partir numa missão muito importante porque irá liderar uma missão de navios da NATO, o Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), que faz a patrulha do Atlântico Norte”, assinalou o ministro da Defesa Nacional.
João Gomes Cravinho falava aos jornalistas na cerimónia de despedida dos militares, na Base Naval de Lisboa, em Almada, no distrito de Setúbal, onde revelou que será um almirante português o “responsável pela missão toda, que tem navios de sete países”.
“É uma manifestação da capacidade de liderança que Portugal tem dentro do seio da Aliança Atlântica e uma manifestação do empenho dos aliados de, apesar da pandemia, continuarem a fazer o trabalho de controlo e patrulhamento do Atlântico Norte”, afirmou.
Na visão do governante, esta será uma missão longa e “de grande complexidade”, que terá um desafio adicional para o comodoro José Vizinha Mirones, que será o comandante da SNMG1 durante seis meses, até janeiro de 2021.